Como surgiu o símbolo do infinito?

19 de outubro de 2021

Uma das mais famosas representações matemáticas é o símbolo do infinito (∞). Muito além dos livros didáticos, ele estampa tatuagens, peças decorativas, acessórios… Tanta procura e popularidade se dá ao poético conceito que a figura carrega: algo sem começo ou fim. Como um oito deitado, não é possível ver um ponto de partida ou de término no símbolo do infinito. Estamos diante de algo sem limites, sem fim; da própria eternidade.

Nos estudos matemáticos, a figura é utilizada em equações quando há sequências infinitas de resultados. Já para os místicos, trata-se da união do físico com o espiritual, nascimento e morte… Mas diante de tantas utilidades e interpretações, como será que surgiu o símbolo do infinito? Embora não se saiba ao certo, algumas teorias apontam caminhos para a origem da famosa figura. Saiba mais a seguir.

A origem do símbolo do infinito

Imagem de Gordon Johnson por Pixabay
Imagem: Pixabay

Historicamente, foi o sacerdote e matemático inglês John Wallis (1616-1703) quem usou o símbolo do infinito pela primeira vez na matemática, em 1655. Embora seja menos famoso que Isaac Newton (1643-1727), este é considerado seu sucessor, e foram os trabalhos de Wallis que abriram as portas para a origem do cálculo como disciplina.

O sacerdote escreveu livros e tinha a geometria entre seus principais campos de estudo. Sobre o uso do símbolo do infinito, não se sabe ao certo no que Wallis se baseou, mas há argumentos de que a escolha tenha se inspirado no numeral romano mil, utilizado na época como sinônimo de muitos. E sua forma naquele período lembra mesmo o símbolo do infinito: CƆ. 

John Wallis, o primeiro a usar o símbolo do infinito
John Wallis | Imagem: Reprodução

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Seja como for, fato é que o símbolo do infinito, muito além da utilidade matemática, inspira pessoas em todo o mundo há séculos. Para os gregos antigos, Ouroboros é mais um conceito que se baseia nesse sentido. O símbolo místico, circular, traz uma serpente (ou um dragão) mordendo a própria cauda, carregando um sentido de retorno, evolução, reconstrução. Sem fim (ou começo), são os ciclos que nos cercam.


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