Por que a batata Pringles tem esse formato?

O modelo curvado das batatas Pringles foi desenvolvido pelo químico Fred Baur, na década de 1960, para solucionar o problema dos consumidores que ficavam frustrados quando os petiscos chegavam esfarelados nos sacos. O formato adotado a partir de então foi o parabolóide hiperbólico. Com ele, passou a ser possível armazenar as batatinhas empilhadas em tubos de papelão, como é feito até hoje.
O parabolóide hiperbólico é um tipo de superfície curvada que, além da Pringles, lembra uma sela de cavalo. Apesar da curvatura do resultado final, o formato é alcançado apenas com linhas retas – por isso, é uma superfície regrada. Cilindros e cones são outros exemplos de superfícies regradas.
O vídeo abaixo utiliza palitos para representar as retas na formação do objeto:
O estudo da geometria analítica no currículo do ensino básico não alcança temas tão específicos quanto o parabolóide hiperbólico. Entretanto, esse é um bom exemplo de como até conteúdos mais complexos podem ser abordados de maneira visual e criativa, proporcionando uma melhor experiência de aprendizagem.
Nesse caso, a utilização dos palitos contribuiu para a simplificação da construção da superfície, tornando-a mais prática e divertida. Ora, o que é um palito, se não um segmento de reta? Quais dos assuntos que você, docente, leva para a sala de aula podem ser explicados com a utilização de diferentes materiais, como os palitos?
Curiosidade: você sabia que as batatas Pringles, na verdade, não são batata frita? Confira a explicação no post no Instagram @mentalidadesmatematicas e espalhe a curiosidade.
Mão na massa: A Matemateca preparou um guia para construir um parabolóide hiperbólico com cartolina. Confira aqui e aqui.