Mentalidades Matemáticas oferece formação sobre matemática na educação infantil a cinco municípios do Mato Grosso do Sul

Atualizado em: 22/03/2024

Descrever e classificar objetos. Usar os dedos como números ao contar. Construir formas. Observar e identificar padrões. Essas são algumas das grandes ideias matemáticas conceituadas por Jo Boaler que estruturam a segunda fase do projeto de formação em Educação Infantil oferecido pelo Mentalidades Matemáticas no Mato Grosso do Sul.

Entre os dias 18 e 22 de março de 2024, técnicos das secretarias municipais de educação de cinco cidades do estado participaram de uma formação intensiva sobre letramento matemático na educação infantil. Os profissionais tiveram a oportunidade de se aprofundar nas práticas pedagógicas da abordagem MM, que buscam desenvolver a mentalidade de crescimento e o erro como importante recurso da aprendizagem.

Além disso, essa fase do projeto tem como proposta tornar as pessoas participantes multiplicadoras da abordagem nos seus territórios, compartilhando os aprendizados da experiência. Juntos, os municípios de Antônio João, Aral Moreira, Caarapó, Naviraí e Tacuru reúnem 429 docentes de educação infantil, em 39 escolas. Ao todo, quase 2 mil estudantes devem ser impactados pela iniciativa, resultado de uma parceria entre Itaú Social, Fundação de Apoio e Desenvolvimento à Educação Básica (FADEB/MS) e Instituto Sidarta.

“Essa experiência é inédita e esperamos produzir e cocriar conhecimentos sobre a importância do desenvolvimento das habilidades matemáticas desde a educação infantil para um maior desenvolvimento dos estudantes durante sua trajetória escolar. E aqui o sucesso não se restringe à matemática: os efeitos também se refletem no desenvolvimento da linguagem, de habilidades socioemocionais e do desenvolvimento integral das crianças”, afirma Marina França, gerente de inovação educacional do programa Mentalidades Matemáticas.

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A abordagem Mentalidades Matemáticas tem como base os estudos organizados pela professora e pesquisadora Jo Boaler, da Universidade de Stanford, que reúnem referências dos campos da neurociência, da psicologia da educação e da educação matemática. É composta de estratégias para trabalhar a matemática de maneira conectada, dentro e fora da sala de aula, com incentivo à investigação matemática e suas diferentes possibilidades de resolução.

Para isso, se apoia em atividades com piso baixo e teto alto, com propostas de conteúdos que ativam diferentes partes do cérebro, assim promovendo mais sinapses. Uma das principais premissas do Mentalidades Matemáticas, construída com base na ciência, diz que todo mundo pode aprender matemática em altos níveis. Por isso, o estímulo a debates colaborativos para a construção de conhecimento e a promoção de comunidades de aprendizagem são partes fundamentais da atuação do programa.

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